Episódio VI - ‘K

“Flashes vindos de todos os lados, a chuva forte não tira do ar aquele cheiro dos produtos estranhos usados pela policia, não há marcas de briga ou luta, um rastro de sangue foi deixado no chão, o corpo esta estirado no chão, seus órgãos estão totalmente sobrecarregados, como se aquele homem tivesse corrido por horas, talvez dias. As pessoas se aglomeravam a volta do corpo, é incrível como a tragédia atrai pessoas, parece que as pessoas conseguem sentir o cheiro da morte e vem correndo olhar ela de perto, eu acho a morte algo fascinante mesmo, parece que os outros policiais já cercaram a área com aquela famosa faixa amarela e não estão deixando os bisbilhoteiros, como a morte tem um cheiro peculiar dá para sentir ele de longe, e mesmo depois de todo esse tempo esse cheiro ainda embrulha o meu estomago que eu nunca entendi, meu parceiro desliga a sirene do carro, nós dois descemos do carro, olhamos a vitima, é um homem velho provavelmente tem entre 40 e 50 anos, barba por fazer, estatura média, suas roupas deixavam claro, ele era um mendigo, alguém que ninguém iria sentir falta, normalmente era esse tipo de gente que ele atacava, eu só precisava confirmar, puxei a manga do seu caso no pulso bem em cima da veia havia a marca um ‘K era a marca dele, talvez pela falta de criatividade dos jornalistas tenham chamado ele de ‘K por causa da marca, eles gostam desse tipo de noticia, porque como eu disse antes, a morte atrai pessoas e o que eles mais querem é vender jornal, eu e meu parceiro entramos de cabeça nesse caso, abandonamos família,amigos, namorada, tudo para vir nesta caçada atrás deste homem, abandonamos até nossas próprias identidades, agora eu sou UchihaL, apelidado para encurtar de UL e ele Lucky, um apelido dado em boa hora pois precisamos de sorte para não morrermos nesse caso, ele já deve ter matado umas 20 pessoas e não deixou nenhuma pista nada que nos leve até ele, e eu estou preocupado com como estará minha vida quando eu voltar para minha casa, será que estará tudo como eu deixei?”

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Bibi esta dentro do carro de Wilker, o carro parece novo, com aquele aroma peculiar que somente o carro zero tem, o estofado é macio mas Bibi ainda não consegue se sentir confortável ali, as janelas com vidro fumê tão forte que não conseguia se enxergar a rua de dentro do carro, Bibi se pergunta se aquilo não era de proposito, dá mais uma olhada naquele homem de terno, com um pouco de desconfiança ainda, embora quisesse muito ajudar ela ainda pensava no porque se metera naquilo, Wilker sorri para ela como se quisesse demonstrar ser uma pessoa confiável e falha miseravelmente.
- Você sabe que o meu dom pode me matar, não é?
- Possuímos os melhores médicos de prontidão para caso qualquer mal ocorra a você, confiamos na sua capacidade também. -  o carro para.- Olha, chegamos.
Bibi olha para ele desconfiada, ele abre a porta do carro, eles descem ao olhar para rua Bibi vê uma grande mansão com letras grandes de metal com uma sigla “TKJ”, eles  caminham em direção a grande escadaria que se encontra a frente deles, com degraus de mármore, é uma mansão bem bonita em tom acinzentado, parece que foi construída a pouco tempo, ao chegarem a porta, Wilker abre a porta para Bibi, ao olhar para dentro, várias crianças e adolescentes com uniformes cinza, calça e camisa comprida, andando por dentro daquela mansão, que por dentro se mostra muito bonita e colorida, o ar condicionado faz com que ela seja quente e aconchegante, Bibi olha para todas aquelas caras sorridentes se divertindo e começa a se perguntar em que lugar está, pois aquilo ali parecia uma colônia de férias do que qualquer outra coisa, eles entram em um elevador e descem dois andares ao sub-solo, toda a cor que havia nos andares acima, agora eram apenas salas com portas bem lacradas, paredes brancas, portas cinza seguindo sempre este padrão, ao contrário do andar que estava antes aonde era cheio de crianças sorrindo, Bibi tem certeza que ao passar por uma sala ouviu alguém chorando. Eles finalmente chegam na sala em que está quem Bibi necessita salvar, Wilker olha para ela com um ar aliviado, sorri, põe as mãos nos ombros de Bibi olha-lhe nos olhos e diz:
- Contamos com você…- logo em seguida abre a porta.
Ao olhar para dentro do quarto há uma menina totalmente desfigurada, coberta apenas por um lençol, parece que ainda possui pouco tempo de vida, há várias máquinas ligadas nela, e seu corpo esta todo queimado como se tivesse ficado em um incêndio ou levado um raio ou algo do tipo, Bibi olha ainda um pouco apavorada com aquilo, ela olha para Wilker ,que diz:
- Não se preocupe, há médicos prontos para lhe socorrer caso qualquer coisa aconteça.
Bibi arregaça as mangas de sua blusa, tira o lençol de cima do corpo da menina,Bibi fecha os olhos, coloca as mãos sobre o corpo da moça, se concentra e em instantes todas as feridas do corpo da moça começam a se curar e tudo acontece incrivelmente rápido quando há pequenos machucados as pernas de Bibi balançam e ela cai, Wilker a segura e chama os médicos a colocam em uma maca, Wilker olha para a moça que acabou de ser curada, como se fosse uma jóia rara.
-  Você tem um grande futuro aqui conosco – diz ele olhando a moça adormecida.
Algumas horas depois aquela mesma moça acorda, respirando forte, estava apenas com um lençol lhe cobria, ela olha para o lado em uma camisa de manga comprida e uma calça cinza estão ali, provavelmente para que ela as use, ela veste a roupa ainda se perguntando sobre si mesma, ela não lembra muito do que aconteceu na sua vida, a única coisa que ela se lembra é como morreu e ainda sente um ódio imenso de seu assassino, ainda não entendia como estava viva novamente. Um homem chega e diz para ela:
- Você chegou aqui sem nome, sem identidade, sem vida, lhe fizemos renascer.
- Quem são vocês? Quem sou eu?
- Nós somos uma companhia filantrópica sem fins lucrativos a TKJ e estamos aqui para lhe ajudar. Você, bem… ninguém sabe quem é você, por termos conseguimos te fazer renascer lhe colocamos o nome de Renata que significa renascida, achamos que fecha bem, até queremos que você tenha uma nova vida aqui, conosco.
- Não. Eu não nasci para viver junto com qualquer um, eu não quero viver com vocês eu apenas quero ir embora, tenho um assunto pendente a resolver.
- Desculpe mas você não pode ir embora, preferíamos que você ficasse por bem conosco mas já que prefere por mal…
- Eu não sou um animal para viver enjaulada! Muito pelo contrário, eu sou muito mais importante do que você ou que qualquer um aqui dentro!
- Até aonde eu sei você não conseguiu nenhum poder ainda, você por enquanto é fraca, então não pode fugir daqui, parece que você vai ficar enjaulada mesmo, não é Renatinha?
- Eu não ligo para o que você fala! É uma ordem, me deixe sair! AGORA!
- Quanta prepotência….que pena, pois não irá sair – o homem sai da sala e as luzes se apagam, Renata berra de raiva, não há o que fazer a não ser esperar uma chance de escapar.
Ulisses está em seu trabalho, mais um dia cheio, vender cachorro-quente não é uma coisa tão fácil quanto parece, até que um rapaz alto de terno risca-de-giz, bem alinhado, com franja e cabelo castanho, para em frente ao caixa de Ulisses.
Ulisses que já estava cansado atende o rapaz de forma automática sem nem levantar a cabeça.
- O que o senhor deseja?
- Bem, eu desejo falar com você, Ulisses.
Ulisses levanta a cabeça e olha para o rapaz – Desculpe, senhor mas agora estou no meu horário de trabalho, depois a gente conversa, ok?
O rapaz aperta a gravata no pescoço e pigarreia e diz:
- Acho que o você não entendeu, meu nome é Ryuusaki e eu quero falar com você.
- Ok, então vamos conversar.
Ryuusaki afrouxa a gravata novamente.
- Melhor assim…
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Otávio esta impressionado com seu poder, e toda chance que tinha usava para treina-lo, em um desses treinos, ele acaba parando em outro lugar, em cima de um prédio no para peito havia um rapaz sentado, com os olhos vermelhos ele olha para Otávio e diz:
- Bem, Ott acho que é a minha vez de dizer “Meu nome é Matheus e precisamos conversar…”

CONTINUA…

Não se esqueça de pontuar com as estrelinhas…