Matheus acordou, com os olhos ainda embaçados, olhando para o seu teto, ele não lembrava o que acontecera, na verdade ele tinha certeza disso, ele nem lembrava como havia chegado em casa, foi ao banheiro lavou o rosto, se olhou no espelho... estava péssimo... decidiu tomar um banho, ele suara muito durante a noite, achou que aquilo poderia relaxa-lo, mesmo estando frio ele decidiu por chuveiro no verão e fez questão de deixar a água fria correr por seu corpo, sua cabeça ainda latejava, ele queria se lembrar do que ocorreu... ele se lembrou de uma moça... algo havia acontecido com ela, mas o que? Em um estampido cerebral ele falou em voz alta:
- ELA MORREU!
Nesse momento um pouco de shampoo caiu em seus olhos e uma ardência forte, ele foi obrigado a fechá-los e tudo voltou de uma vez só.
Era de noite, estava frio, Matheus andava encolhido dentro de seu sobretudo voltado em seus pensamentos e na música que vinha de seus fones, ele já se acostumara com as ruas sujas daquela cidade, tanto com o que deveria de estar na lixeira quanto o que não devia de estar dentro das pessoas mas o aroma que ele sentia no ar não era o de sujeira em que estava acostumado era um perfume bom que ele não conseguira distuinguir de o que se tratava, mas isso não prendeu a sua atenção, o que lhe chamou a atenção foi uma moça que vinha em sua direção, ele a achou linda com cabelos longos e esvoaçantes,pele clara e óculos de grau mas o que realmente lhe chamou a atenção não foi sua beleza e sim seu olhar firme que fulminava diretamente Matheus, ela o olhava tão firmemente para ele que ele ficou envergonhado de olhar de volta, ele baixou a cabeça e seguiu seu caminho ouvia musica alta então nem ouviu quando foi chamado, mas foi obrigado a parar quando foi puxado pelo braço, tirou os fones e olhou assustado para aquela moça que esbravejava em sua direção, ao tirar os fones ele ouviu-a dizer:
- Você é especial! – disse a moça.
- Que?! – disse Matheus ainda sem entender nada.
- HUMPF.. Você é especial e nem ao menos sabe, que patético... – disse a moça menosprezando Matheus.
- Você é louca? Me solta! – disse Matheus tentando soltar seu braço.
- Você é especial até entre os especiais e nem ao menos sabe, cara você fede a poder...
- Me larga sua doida!
- Você é ridículo! Tanto poder inutilizado – a moça empurrou Matheus no chão, nesse momento junta-se já um grupinho de pessoas em volta, as pessoas começam a falar e a olhar mas ninguém faz nada – Eu quero o que você tem! Eu quero ser mais especial ainda!
Matheus começa a se sentir tonto, seu corpo começa a formigar, seus olhos queimam, ele ouve mil vozes, tudo estava estranho, ele sente sua mão formirgar mais que o resto do corpo ele olha para ela e ela esta dando choques, algo que ele nunca imaginaria muito menos vindo de si mesmo, a moça se aproxima com cara de poucos amigos, Matheus vira a mão como forma de defesa e sem entender ainda o porque uma luz forte sai de sua mão, logo após ele consegue somente ouvir os gritos das pessoas, parece que a moça morreu... parece que Matheus a matou... as vozes aumentavam... seu corpo formigava mais... o mundo pareceu parar todo por um instante...e Matheus desmaiou...
Era isso, depois ele acordou em sua cama... mas se ele matou a menina, porque não foi preso? Como foi parar em sua casa? Será que tudo aquilo não se passou de um sonho?
Ele se vestiu, e saiu do banheiro secando o cabelo, e ao olhar para a sala em uma das poltronas estava sentado alguém, um homem alto com cabelo bem curto, o olhava calmamente com as pernas cruzadas e com a mão no queixo exibia um sorriso notável ao ver Matheus, quando disse:
- Olá Matheus! Eu estava a sua espera...
- Quem é você? Como entrou na minha casa?
- Ixi...Quantas perguntas, Você deveria me agradecer...
- Porque?! Por invadir minha casa?
- Não, por lhe salvar ontem a noite.
- Então tudo aquilo foi real?!
- Sim, com certeza foi... aquilo é só o começo... Meu nome é Otávio e precisamos conversar...
CONTINUA...
9 comentários:
Muito interressante essa história ! Vou passar aqui para ler sempre :)
Agora sei de onde herdei o talento para escrever =D.
Mamãe, parabéns eu adorei a historia (e to esperando pra ver quando eu apareço Q), Gosto da forma que você fala da cena, pois enfatisa pequenos detalhes, o que torna mais real e nos faz imaginar melhor a cena.
Continua eu quero saber o resto T.T'
^^ bjs bjs
pfff eu sempre soube que o Math era um perigo pra sociedade, mas alguém me dá ouvidos? hein? HEIN???
P.S.: eu não sei o que ele tomou, mas eu quero dois (y)
*---* sugoi sugoi , to na primeira parte xD
foda foda foda foda *-* sugoi *-*
Matheus: Então tudo aquilo foi real?!
Otávio: Hããã... se você estiver lembrando de algo relacionado a ter um rim roubado, não fui eu! Eu juro!
Haha, simplismente to adorei o primeiro cap *-*
Achei muito interessante o jeito que tu escreve e como a história vai ser feita =D
Pode contar com a minha presença nessa fic ;)
Muito boa a fic ^^
estou ansioso para ler o próximo episódio
Caaramba, adooorei o capiitulo. Maath é um perigo para a sociedade oO
P.S.: eu não sei o que ele tomou, mas eu quero dois²
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