Episódio 18 - Passado Parte 1


OS FATOS A SEGUIR OCORREM ANTES DO INÍCIO DA FIC E SERÁ RELATADO O SEU TEMPO DE ACORDO COM A CENA.

-4 meses atrás-
“Mais uma vez em algum lugar imundo... Como eu odeio esse trabalho, mas não tenho escolha. Por mais que ele tenha seu lado ruim, ele também me traz algo que eu quero muito: poderes. Ah, esse aroma que eu sinto toda vez que me aproximo de alguém com dons, é um perfume tão doce que nenhum químico perfumista conseguiria criar.
O certo seria tentar levar ele para o TKJ deixar ele preso lá como um animal enjaulado, mas para que fazer isso? Para ajudar no planinho tosco deles de dominação mundial? Não, prefiro seguir o meu plano, e quando alcançar o que quero, eu mesma dominarei este planeta”
- Que nojo! Como alguém pode viver em uma cidade assim... Se bem que as pessoas daqui são tão imundas que a cidade não é tão ruim para elas. – diz Anne que parece não querer respirar naquele local.
- Você realmente odeia a humanidade, não é? – diz Rubert se deliciando com as reclamações da moça.
- Eu não odeio a humanidade; São as pessoas que não consigo suportar.
- kkkkkkkkkkkkk só você mesmo; parece que se pudesse viveria totalmente isolada.
- Eu não quero viver isolada, só vejo que ninguém liga para esse idiotas que vivem nesse planeta, falta quem os ordene.
- E Deus?
- Deus não existe, Rubert... Ainda. Mas é um horror como essas pessoas fedem, cheiro de gente tão simples sem nenhum atrativo... normais demais.
- E o meu como é, Anne? Como é o meu perfume para você?
- É o pior de todos. – responde a moça rispidamente – quem é o nosso alvo hoje?
- Bem, o nome dele é Geraldo e seu dom... e seu dom é...
- Fala logo, Rubert! – responde a moça irritada
- Ok... o poder dele é... se transformar no que ele quiser! Sim, é isso.
- Ótimo.
- Anne, você não vai pegar o poder de outro de novo, não é? O Chefe já reclamou para nós disso e disse que não queria que isso acontecesse mais.
- Cala a boca, Rubert! Eu sei o que tenho fazer.
- Se você diz... – diz Rubert dando de ombros.
Eles chegam até a casa do rapaz. Olhando pela ficha que lhes foi entregue era um rapaz alto e magro de óculos com uma cara de nerd natural.
- Não seria um problema – pensou Anne – mesmo ele podendo mudar de forma é só saber identificá-lo. Ele é um simples professor de colegial sem grandes habilidades em luta, vai ser fácil para mim Eu já imaginava que Rubert iria fazer alguma bobagem, já estava acostumada que ele usasse o cérebro como ultima opção. Então, ao abrir a porta deixei Rubert sair correndo em direção a primeira coisa que ele viu, poderia ser Geraldo, mas com certeza não em sua forma natural, era um homem bem alto e forte que começou a massacrar Rubert facilmente. Ele parecia lutar jiu-jítsu e dava vários golpes em Rubert que não conseguia revidar, eu apenas olhava esperando a hora certa e também não era nada ruim ver Rubert apanhar.
O homem bate em Rubert até deixar seu corpo ensangüentado no chão, quando vai sair correndo pela porta para fugir dali é acertado por um cano de aço bem no rosto, Anne bate mais algumas vezes na cabeça dele até que ele desmaie e volte a sua forma natural - a mesma que se encontra na ficha do TKJ.
- Bem, agora podemos levar ele embora. - diz Rubert levantando do chão e se esticando.
- Você não cansa de apanhar não? Isso poderia ter sido resolvido de forma muito mais fácil.
- Ser não poder ser assassinado tem suas vantagens e eu não apanhei tanto assim... Teve uma hora que eu bati nele. – diz Rubert tentando se defender - Mas enfim, vamos?
- Calma, há uma coisa errada – diz Anne se aproximando do rapaz desmaiado.
- O que? - pergunta Rubert.
Anne se aproxima dele e o segura pelo pescoço; Uma luz sai do corpo do rapaz e se condensa dentro dela.
- Além de ele estar sem poderes... – Anne gira o pescoço do rapaz quebrando-o – ele está morto. – diz Anne saindo da peça e sorrindo para Rubert.
- Você me dá medo, sabia? Vai fazer isso comigo também algum dia?
- Não. Não quero nada de você dentro de mim.
- É... Eu também te adoro. Mas sabe que o chefe não vai gostar nada disso, não é?
- Ele não precisa saber, mas agora me deixe testar meu novo dom, vai ser bastante útil.
- Kkkkkkkkk acho que você vai se decepcionar.
- Como assim?
- Bem, digamos que alguém deu uma mexidinha na descrição do poder dele na ficha.
- Explique isso, Rubert!                                  
- Use seu poder e descubra. - diz Rubert pela primeira vez tirando alguma vantagem sobre Anne e se deliciando da situação.
A moça se concentra, seu corpo começa a mudar, seu cabelo cresce e escurece, ela aumenta sua altura, sua pele bem clara torna-se um pouco mais escura, seu corpo todo muda até se tornar outra pessoa.
- Parabéns! Agora essa é sua segunda personalidade. Uma moça bem bela no final.
- Por coincidência, Bella é o meu nome, mesmo – diz Bella que sorri simpaticamente.
- Entendo Bella. E vai fazer o que hoje à noite?
A moça começa a se metamorfosear novamente até se tornar Anne.
- Que merda é essa?!
- Agora você não está mais sozinha dentro de você – diz Rubert que sai andando sorridente enquanto Anne fica com uma cara de quem o mataria ali mesmo.
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- 1 ano atrás-
“Os céus... um lugar que todos gostariam de estar... de viver... de ir... mas é um sonho não tão belo quanto parece para quem tem uma visão utópica da situação. Sou Cristian, nasci com asas, não fui considerado um anjo e sim um monstro durante os anos que minha mãe quis cuidar de mim.
Ela cortava minhas asas. Doía muito, especialmente ao cortar os ossos. Ela nunca me deixava sair de casa para ninguém me ver, e chorava à noite amaldiçoando a Deus por não ter lhe trazido um filho normal. Meu pai... Fugiu de casa dizendo que aquele filho não era dele.
Um dia, alguns anos atrás, eu quis sair de casa, pois não agüentava aquilo; Sentia-me como os pássaros de gaiola que vivem presos. Eu me perguntava como eles ainda conseguiam cantar, vendo os céus e não podendo sair para voar e aproveitar suas vidas, como alguém poderia gostar daquilo? Então; saí. Na rua as pessoas me achavam estranho por ter o calombo de minhas asas cortadas, até que um menino arrancou minha camisa e mostrou a todos a minha real forma. Todos se assustaram. Fui chamado de monstro e apedrejado; Nesse momento notei minha mãe observando e não fazendo nada, e indo embora sem olhar para trás como se não me conhecesse, talvez ela estivesse esperando esse momento por anos de sua vida, a chance de se livrar de mim.
Passei a viver na rua, deixei minhas asas crescerem até seu tamanho natural, não era aceito sequer pelos mendigos que se dividem em grupos e tomam todos os restos de comida para si e, como se não bastasse, não era aceito nos céus, pois os pássaros também têm sua organização para voar. Sempre que voava em uma altura considerável eu era atacado.
Até a pouco tempo eu não tinha um lar, até ser acolhido pelo TKJ, lá eles me ensinaram tudo que sei e agora após alguns anos eu trabalho para eles, sou um dos homens de confiança do meu chefe, o qual é igual a um pai para mim, quero ajudá-los no seu plano, no seu objetivo final, afinal se não fosse por eles, eu não teria um lar, sou grato! Obrigado, TKJ!”

Ao terminar seu discurso emocionado, Cristian é aplaudido de pé por outras pessoas que no momento se sentiam tão sem lugar no mundo quanto ele.
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- 3 meses atrás -
Matheus está andando na rua, quando seu celular toca, ele atende.
- Alô? – pergunta Matheus ao telefone.
- Alô, Sr. Matheus?
- Sim, sou eu.
- Você foi escolhido para passar para a próxima fase do Ídolos.
- Eu? Mas eles me reprovaram quando estive aí.
- Então, ouve um erro no cadastro e notamos que o senhor havia passado e foi considerado reprovado indevidamente, e pelo que vejo o senhor é um dos favoritos a ganhar o programa.
- Sério?
- Sim, o senhor tem que vir para cá agora mesmo, vá até o aeroporto, apresente seu documento e eles lhe darão a passagem para o senhor viajar até São Paulo com tudo pago e alguém estará lhe esperando lá.
- E quando eu devo ir?
- Hoje mesmo! É importante que você chegue o mais cedo possível para não perder a sua vaga!
- Ok! Vou arrumar as minhas malas e vou para aí agora mesmo! Obrigado pela oportunidade! – diz Matheus feliz desligando o telefone e correndo para casa.
Do outro lado da linha Anne desliga o telefone, olhando para a ficha de Matheus ela diz:
- É exatamente um dom desses que eu preciso agora.

CONTINUA....

NÃO SE ESQUEÇA DE DAR AS ESTRELINHAS \/

3 comentários:

UchihaL disse...

*boia* Hã?!

Kiki disse...

"Teve uma hora que eu bati nele." KKKKKK típica frase de loser depois de tomar uma tunda de pau HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUUAHUAHAHUUHA tadinho...

Saaaaaaaasu disse...

CARAMBA! oO a Anne, vai pegar o Maath *mata ela *, opa pegar o maath não. Pegar o poder dele ! D:

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