Episódio XII - (Des) Encontros


     Então Ott tem a idéia brilhante para o tempo, entra no apartamento e faz o tempo voltar ao normal, quando está olhando para as costas de Mister Vídeo Game que esta entretido jogando Pacman no PC, sem se virar para olhar o rosto de Otávio ele diz:
     - Sabe por que Pacman não tem graça?
     - Não. Por quê? – pergunta Otávio.
     - Porque você já sabe aonde os fantasminhas estão – diz Mister Vídeo Game se virando e olhando nos olhos de Otávio.
     - Quê? – pergunta Otávio sem entender nada.
     - Você é burro ou o que? Desse tamanho deve ser um trasgo hehe.

     - Leonardo, você viu meus óc... – diz a mãe de Mister Vídeo Game entrando no quarto de seu filho e se assustando com a presença de Ott no quarto do seu filho. – O que você faz aqui?! Como você entrou?
     - Senhora, eu preciso falar com seu filho, só ele pode me ajudar a achar uma pessoa, o meu caminho.
     - Ele não pode te ajudar em nada, saia já da minha casa! – diz a senhora empurrando Otávio para fora. Ott olha para VG que está vidrado jogando seu jogo no PC, Ott no impulso empurra a mãe de VG e corre para cima dele.
     - Mister Vídeo Game, eu preciso que você me ajude a achar essa pessoa – diz Ott colocando o cartão que Matheus entregou na mão de VG- ele se chama Matheus Lynar e ele me entregou seu endereço, eu falei com ele no futuro ele disse que você é importante.
     - Matheus Lynar, Sistema Solar, Planeta Terra, América Latina, Brasil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Zona Sul – os olhos de VG se reviram sua íris some e ele desmaia.
     - Está satisfeito meu filho voltou a ter crises por sua causa - disse a mãe de VG – meu filho sofre de esquizofrenia ele ouve milhões de vozes na cabeça dele e o único jeito de ele se acalmar e ficar jogando aquelas porcarias de jogos que ele joga!
     - Você não entende, seu filho tem um dom! Eu sou como ele eu consigo voltar e ir no tempo. – disse Otávio.
     - Sim, você é como ele, um louco – diz a senhora batendo com a porta na cara de Otávio.
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     Matheus está em casa olhando diretamente para sua mão como se quisesse entender o que estava acontecendo, ele passou alguns dias em casa graças às férias da sua faculdade, ele também agradecia por isso além de merecer um descanso, porto alegre é uma cidade muito fria nessa época do ano, embora tenha nascido e vivido toda sua vida suportando aquele frio ele ainda não se acostumara a senti-lo.
     Todo aquele poder que ele sentia em si desapareceu, embora ele se sentisse aliviado ele queria entender mais daquilo, ele ainda queria entender porque era capaz de fazer algo tão destruidor.
     Matheus começa a se concentrar, a tentar trabalhar algum modo de renascer aquilo, embora ele não pretendesse usá-lo por vontade própria ele preferia isso a acabar matando mais alguém e foi pensando na morte daquela moça que ele não desistiu de tentar a controlar aquele seu dom/maldição, porém por mais que se esforçasse nada fazia ele soltar algum poder que fosse.
     Alguém bate na sua porta, ele vai atender a porta é Rossoni que sorri para o amigo, com óculos escuros, camiseta preta e calça jeans, estava arrumado como um dia normal, ele também estava de férias da faculdade então com certeza havia passado só para visitar o amigo.
     - ‘R! – diz Matheus enquanto cumprimenta o amigo.
     - Matheus, vai me deixar aqui na rua? – diz Rossoni sorrindo para o amigo.
     - Nem pensar, entra aí.
     - Tem feito algum progresso com aquela sua loucura de poder?
     - Não R, isso é estranho... Agora não sai nada, eu andei pesquisando e encontrei um livro na internet, ele fala que podem existir pessoas com dons mesmo, ele disse que o ser humano possui uma quantidade X de energia dentro do seu corpo e com a evolução o corpo ganha milhares de vezes essa energia e acaba ganhando esses dons.
     - Matheus isso é tudo balela... Não acredito que você se prestou a ler algo assim.
     - ‘R eu tenho tudo isso aqui no meu pen drive, e eu vou buscar mais informações sobre isso.
     - Bem, agora você sabe minha opinião acho que isso é tudo loucura da sua cabeça, vai acabar botando uma camisa de forças e ficando doidão hahahah. – os dois amigos começam a rir, Matheus liga a TV está dando o noticiário local uma matéria que fala sobre a morte de mais uma pessoa pelo serial killer intitulado ‘K e que logo após, a policia em um ato vândalo acabou matando um inocente.
     - Não consigo entender como os policiais conseguem fazer tanta coisa errada. Cara, eles tão sempre errando, matando inocentes, sei lá cada vez menos dá para confiar na justiça desse país.
     - Concordo com você, mas esse serial killer parece ser bom tenho que tirar meu chapéu para ele... Math?
     - Fala, R.
     - Esse serial killer não é você né? Com os seus raios e energias que solta pelas mãos né? Hahahahahah. – os dois começam a rir de novo, Matheus coloca a mão no ombro do amigo e diz:
     - Rossoni, obrigado por ter vindo não sei explicar, mas sua presença dá uma vibe legal nessa casa e me faz-me sentir renovado, obrigado mesmo.
     - Deve ser o meu charme natural. – os dois amigos voltam a rir, enquanto na televisão a repórter fala:
     - Os policiais que atiraram no civil passaram agora por um processo criminal podendo até perder seus cargos na policia, o delegado disse em entrevista exclusiva para nós que os dois policiais ficarão afastados dos seus serviços até que o caso seja resolvido, Cristina Ranzolin para o Jornal do Almoço.
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     Uma porta nela pode-se ler claramente um nome o seu cargo DELEGADO DE POLICIA, por dentro dessa porta o delegado conversa com Uchihal e Lucky.
     - Vocês têm noção do que fizeram? Agora nós somos brincadeira na mão da imprensa e os meus superiores vão querer o meu fígado, uma coisa é vocês terem dificuldade de achar esse cara, OUTRA É VOCÊS MATAREM UM INOCENTE!!!
     - Chefe, não foi bem assim, ele nos enganou. Nós achamos que era ele aquele mendigo que foi morto, mas a culpa não é do Lucky. Eu tomo toda a responsabilidade.
     - Não, Uchihal a culpa é minha! Eu que disse para seguirmos aquele cara...
     - CHEGA! Os dois ficarão suspensos por um tempo, é o melhor a se fazer... Eu quero a insígnia e a arma dos dois agora.
     Os deixam as insígnias da policia e as armas em cima da mesa do delegado e saem da sala.
     - Nós devíamos ter feito algo. Ter pedido mais, sei lá.
     - Acabou, Uchihal, pelo menos agora vamos pode voltar para casa.
     - É Lucky e com esse louco nas ruas que a qualquer hora pode matar mais alguém, nós temos que fazer algo!
     - Como Uchihal nós não temos mais nada, vamos ficar preso nessa delegacia, arquivando papéis, talvez nos deixem no achados e perdidos o que você acha que vai acontecer, o ‘K vai vir ali porque esqueceu um corpo dentro da delegacia e voltou para buscar? Desculpe, mas não sou sonhador minha família me espera. – diz Lucky virando as costas e indo embora.
     - Ele viu os nossos rostos, Lucky, ele pode a qualquer hora nos atacar, ou pior atacar alguém que nos é querido, já imaginou isso, Lucky?
     Lucky para de andar, olha para trás contrariado.
     - E como você pensa em fazer isso nem arma nós temos.
     - Para ser policial é preciso ser ladrão primeiro, Lucky. – Uchihal levanta a camisa e mostra as duas insígnias e as duas armas. – temos pouco tempo até que ele dê falta, vamos pegar esse cara logo! – Lucky acena afirmativamente com a cabeça e saem em busca de seu destino.
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     Otávio está sentado em uma praça, cansado embora quisesse saber seu destino não queria obrigar ninguém a nada. Decide procurar sozinho por Matheus, ele já sabia que ele se encontrava na Zona Sul de Porto Alegre o caminho era pequeno agora. Ele se levanta mesmo o caminho sendo curto não sabia para onde ir estava em uma cidade que não conhecia, esquecera de pegar muito dinheiro, estava com fome, cansado.
     - Ei rapaz – ouviu Otávio vindo de algum lugar ele olhou e viu que era Mister Vídeo Game.
     - Como você me achou? – disse Otávio surpreso.
     - Através do GPS que implantei em você.
     - Como que eu não vi isso? – disse Otávio sem entender.
     - O mais difícil foi por onde ele entrou hehe. Brincadeira. Ouve eu sei aonde está esse Matheus que você quer achar, e quero te acompanhar, vamos?
     - Espera porque você mudou de idéia assim do nada?
     - Você falou em destino quando estava na minha casa, e disse que pode voltar e ir no tempo, até agora eu achei que eu era o único louco por aqui, ainda bem que não sou, hehe. O destino não é como um jogo em singleplayer você pode ir para um lado para o outro e acabará sempre chegando no mesmo lugar ou travado, O destino pode mudar. Nossa natureza jamais. Agora vamos rápido ou a gente vai chegar quando ele tiver saído de casa – diz VG pegando seu gameboy e começando a jogar enquanto sobem em um ônibus que ele havia acenado.

                                   CONTINUA...

NÃO SE ESQUEÇA DE DAR AS ESTRELINHAS \/

6 comentários:

Bruno Zanette disse...

Muito foda, mesmo. Esse é bem o VG. =P

♰ Daisuke ♰ Nobuo ♰ disse...

Nada me tira da cabeça, Uchi e Lucky tem um caso XD

UchihaL disse...

" - Para ser policial é preciso ser ladrão primeiro, Lucky. – Uchihal levanta a camisa e mostra as duas insígnias e as duas armas. – temos pouco tempo até que ele dê falta, vamos pegar esse cara logo! – Lucky acena afirmativamente com a cabeça e saem em busca de seu destino."

Caralho, eu sou muito foda!

Kiki disse...

UchihaL classe dupla Ladino/Vigilante? Se o capitão Nascimento descobre esses policiais aí, vão direto pro saco (y)

everton mendonça disse...

muito bom!!!
Nada me tira da cabeça, Uchi e Lucky tem um caso(2)ahahhahahahahahhah!!!!!
Re eu quero aparecer algum dia desses.

Ulisses disse...

Para ser policial não é preciso ser ladrão. '-'

Detalhe: Meu pai é policial há mais de 20 anos.

Tomara que ninguém se ofenda de verdade com essa afirmação.

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