Episódio XV - Suspense acabou de entrar




   “Ela ajeita os óculos, toda hora faz uma anotação no seu bloco de notas, a peça onde estamos é cheia de livros, o cheiro deles é forte, todos estão muito empoeirados deve fazer um bom tempo que não são lidos isso se já tiverem sido lidos algum dia, é incrível como as pessoas sentem necessidade de impressionar os outros, para que ter tantos livros se não irão ser lidos? Somente para impressionar a todos os pacientes que batem a sua porta, somente para parecer culto. Em uma moldura na parede se encontra um diploma de Harvard, deveria servir para impressionar também, não me impressiona, detesto pessoas me analisando mesmo que seja o trabalho delas fazerem isso.
    Na verdade eu não sei se estou louco ou não, mas confesso que tudo que Lúcio disse embora que de forma confusa e com as palavras fora do lugar fazem um grande sentido, quero seguir meu destino, e meu destino é libertar todos aqui, Lúcio me disse isso, eu devo acreditar nele, ele é meu amigo não mentiria para mim. Essa mulher que está na minha frente é tão prepotente que não consegue ver a verdade, ela fica dizendo que estou doente, que estou tendo alucinações, que devo tomar remédios, EU NÃO ESTOU LOUCO, ISSO É A VERDADE! E É MEU DESTINO E NÃO IREI DAR AS COSTAS PARA ELE!!!”
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     Alice acorda seus braços e pernas estão bem presos, ela tenta se soltar, mas é em vão, até que ouve uma voz vinda dos alto-falantes da sala:
     - Não adianta tentar se soltar, loira. Essa cela foi feita especialmente para gente como você, sabe andamos tendo muito gasto com energia aqui e o chefe não está conseguindo ter dinheiro para bancar as contas, mentira! UHEUHEUHEUHE eu só te coloquei aqui por que é divertido. – Stav aperta um botão e um barulho de máquina começa a soar e os cabos que seguram suas pernas e braços começam a sugar toda a eletricidade do seu corpo, Alice berra de dor e Stav gargalha enquanto vê o sofrimento da moça, ela grita tão alto que as pessoas nos aposentos próximos conseguem ouvir.
    Bruno que está na sala ao lado ouve os gritos, mas está bem preso e lamenta que não haja ninguém na volta para ele usar seus poderes e sabia que não serviria muito daqui a pouco viria um rapaz lhe dar o calmante para ele dormir.
    Renata ouve os gritos e ri baixinho:
    - Parece que tem alguém pior que eu aqui.
    - Não por muito tempo! – diz uma voz vinda da porta enquanto a abre um rapaz de altura mediana de cabelos escuros e olhos claros abre a porta, usando um terno preto alinhado.
    - Quem é você? – diz Renata.
    - Você não se lembra de mim? Kkkkkkkkk isso vai ser mais divertido do que eu imaginava, me disseram que você só não se lembrava de seus dons. Eu vim te dar uma lição que você nunca mais vai esquecer você vai desejar ter morrido aquele dia. Sabe... – diz ele tirando o paletó e desabotoando as mangas da camisa – por muito tempo eu te desejei e você só me esnobou agora é hora de você pagar.
     Renata tenta se proteger no canto da sala, ela imagina que o rapaz quer violentá-la.
     - Kkkkkkkkk, eu não quero transar com você, mesmo sendo uma idéia que me agrade muito, não sou tão idiota você pode estar só fingindo essa falta de memória pelo que eu te conheço você é bem capaz disso, mas não vou dar tantas chances assim para você, eu vou tirar algo muito mais importante para você. Eu vou tirar a sua superioridade. Você vai apanhar até implorar que eu pare.
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     - Ei! Acorde! – diz Lúcio – Te mostrar uma coisa tenho eu, me siga. – Ulisses se veste e segue seu amigo que só ele vê.
    - Lúcio, você sabe que eu não posso sair do quarto de madrugada e eu gosto de cumprir todas as regras.
    - Se gosta então porque me seguindo está? Obrigar eu não você a vir. Está vendo aquele livro vermelho? – diz Lúcio apontando para um livro vermelho na estante, Ulisses acena afirmativamente com a cabeça. Puxe-o
    Ulisses se aproxima para puxar o livro, ao puxar o livro uma porta secreta se abre.
    - Entre – diz Lúcio que vai andando em direção a porta Ulisses o segue, logo em seguida há um longo corredor com somente uma porta no final do corredor nessa porta há um digitador para se por uma senha.
     - Por sorte já há gente aí dentro, não teremos que passar pelos alarmes e armadilhas porque estão desativados. – eles chegam à porta e param na frente do digitar que pede uma senha.
     - Qual a senha, Lúcio? – pergunta Ulisses.
     - Só sabe você, Ulisses.
    - Como assim só eu sei?! É óbvio que eu não sei!
    - Muito mais do que sonhar seu poder é, sonhar foi o meio que seu corpo mostrou para liberar as precognições e as poscognições. Coloque sobre o digitador e se concentre.
     Ulisses faz o que Lúcio mandou. Ele começa a ouvir algumas vozes e abre os olhos, dois homens andam no corredor em direção a eles, Ulisses se assusta pensa que foram descobertos, mas nota que os homens não vêem  nem ele nem Lúcio ,sendo que Lúcio já era impossível que vissem já que só ele vê, eles falam sobre alguns experimentos mas Ulisses cuida muito bem quando um deles digita a senha “85505”. Ele “acorda” do transe e pergunta a Lúcio:
     - O que foi isso?
     - Eu falei a você que seu poder é muito mais do que sonhar, agora digite a senha estamos perdendo um tempo precioso.
     Ele digita a senha os dois passam pela porta, ao chegar à sala notam que é uma sala de controle com um grande computador e uma imensa tela que cobre quase toda a peça, no centro da sala dois homens surram um homem que já está no chão, Ulisses reconhece o homem e não contem o grito:
     - GO!!!
     Guilherme ao notar a presença de Ulisses grita para ele:
     - Não se meta! Essa luta não é sua fuja daqui enquanto pode!
     - Como assim?! Eu não posso deixar você aqui para morrer. – diz Ulisses.
     - Ulisses se concentre com os seus dons e com a minha ajuda você pode vencer essa luta facilmente.
     Ulisses se concentra e vê os dois homens vindo em sua direção o primeiro dando-lhe um soco no rosto, mas ao abrir os olhos ele nota que os dois continuam no mesmo lugar, mas em alguns segundos o primeiro homem vem correndo lhe dar o soco, Ulisses desvia e acerta um soco na barriga do homem. Logo em seguida, ele vê o outro homem lhe atingindo pelas costas, ele olha para trás e realmente o segundo homem está vindo lhe atacar, Ulisses se defende chutando o homem para longe.
     - Ulisses, eles me sedaram, agora eu devo desapar... – diz Lúcio sumindo no ar. Ulisses sabe que agora as imagens antecipadas da luta não virão tudo dependeria dele, mas ele nunca foi muito bom em relação a lutas mesmo seu pai sendo policial ele sempre preferiu resolver as coisas na conversa e só em último caso usando a violência logo nunca foi necessário brigar. Ele não percebe um guarda chegando por trás dele só o nota quando é tarde de mais o guarda já está pronto para lhe dar um soco, mas cai desmaiado no chão, Ulisses olha e há um dardo tranqüilizante em suas costas, Ulisses olha a sua volta e vê GO com o rosto ensangüentado com uma arma de tranqüilizante na mão.
     - Temos que avisar a todos, temos que fugir daqui, isso não é um local seguro, todos podemos morrer! Vamos rápido!- diz GO correndo.
     Ulisses corre atrás dele e diz:
     - Mas o que está acontecendo? Explique-me, GO.
     - Sabe aquela guerra que você vê em seus sonhos? – diz GO.
     - Sei.
     - Ela já começou.
                              CONTINUA...

NÃO SE ESQUEÇA DE DAR AS ESTRELINHAS \/



5 comentários:

Renata_Kira disse...

Então o que acharam do episódio?

Saaaaaaaasu disse...

Woooow Reee ameeei parabeens msm!

UchihaL disse...

AEAEAEAE mal podia esperar pra você voltar =D
Muito bom o capitulo, só faltou eu, mas tudo bem =D

Anônimo disse...

Excelente!

Kiki disse...

essa é aquela parte da música em que o som dos tambores se intensificam, entra a tuba, os trombones atingem o ápice e as cordas dos violinos vergam a mil por hora. adoro.

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